Vejo o castanho concêntrico nos teus olhos.
Nada vejo mas sinto-me em casa neles afogado.
O amor tornou-se metafísico.
Já quase me demito de perder-me na braçada forçada das ondas dos orgasmos.
Agora cada amor é só mais um motivo para tocar o sino das memórias tristes dos que o precederam, em missa de último dia.
Torná-los todos, ecos pelo tempo linear que se espalha como ancião esperando pela morte no leito lítico.
Elevar esse momento de angústia a todo o sempre como forma de unificar todos os meus amores...em um Único, diferente de tudo e dos outros, forma de me sentir escolhido e tocado além da individuação . . . um zilião de amores infelizes.
A mais profunda ironia é que me apaixonei pelo meu amor.
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